De manhã, após nova saraivada de perguntas sobre a viagem, arrumei a bagagem para seguir viagem para Registro em SP.
Os próximos dois dias se resumiriam a um simples retorno ao Rio, sem qualquer apelo turístico. Esse trecho seria longo e cansativo uma vez que cruzaria quatro estados em um único dia (RS, SC, PR e SP).
Decidi parar em Registro porque queria evitar Curitiba e São Paulo: duas cidades grandes e estressantes demais para entrar.
A estrada RS 135 é bastante razoável e um trecho de muitas curvas foi uma alegria para mim, pois estava farto das retas argentinas e gaúchas. Foi um imenso prazer voltar a fazer o pêndulo naquelas curvas.
Na BR153 em SC o asfalto se torna muito ruim, com muitos desníveis e calombos resultantes da má conservação e do peso dos caminhões, dessa vez ao menos estava pilotando ali à luz do dia, pois lembro como foi angustiante cruzar aquele trecho à noite na ida para o Chile.
Em SC parei em um pequeno museu na estrada no município de Irani, onde ocorreu a primeira batalha da chamada Guerra do Contestado (ou Guerra dos Pelados), que uniu diversos camponeses de SC contra o governo republicano no início do século XX.
Tal conflito foi fundamental na delimitação de terras entre o PR e SC.
Infelizmente, o pequeno museu estava fechado... Apenas pude ver o pequeno cemitério onde foram sepultados os mortos dessa batalha inclusive o líder dos revoltosos. Pareceu-me que tal cemitério é bastante freqüentado pela população local, pois vi várias lápides ornamentadas com flores ali colocadas recentemente.
Próximo à chamada Rodovia do Xisto no PR o asfalto é ruim, havia muitas obras e a estrada estava bastante cheia; já era noite e próximo a Curitiba a temperatura caiu drasticamente.
Em Curitiba além do frio intenso, o trânsito estava muito pesado, pois era véspera de feriado. Redobrei a atenção e foi um pouco difícil encontrar a saída para a Regis Bittencourt.
Parei em um posto para melhor me agasalhar e constatei que o Shampoo havia caído bem em cima das minhas luvas fechadas para o frio... Além disso, era complicado colocar a segunda pele para as pernas em um banheiro imundo. Tive que me contentar com um pulôver sob a jaqueta para seguir viagem.
Um vento constante me fez temer uma frente fria com chuvas, mas o percurso até Registro foi feito dentro do esperado; a Regis Bittencourt é uma rodovia duplicada e o asfalto melhorou muito, sendo seguro viajar a noite.
Cheguei exausto em Registro e logo encontrei um hotel bastante razoável. A temperatura também havia subido em SP, tornando a viagem menos sofrida, porém uma chuva fina reforçou minhas suspeitas de uma frente fria.
Os próximos dois dias se resumiriam a um simples retorno ao Rio, sem qualquer apelo turístico. Esse trecho seria longo e cansativo uma vez que cruzaria quatro estados em um único dia (RS, SC, PR e SP).
Decidi parar em Registro porque queria evitar Curitiba e São Paulo: duas cidades grandes e estressantes demais para entrar.
A estrada RS 135 é bastante razoável e um trecho de muitas curvas foi uma alegria para mim, pois estava farto das retas argentinas e gaúchas. Foi um imenso prazer voltar a fazer o pêndulo naquelas curvas.
Na BR153 em SC o asfalto se torna muito ruim, com muitos desníveis e calombos resultantes da má conservação e do peso dos caminhões, dessa vez ao menos estava pilotando ali à luz do dia, pois lembro como foi angustiante cruzar aquele trecho à noite na ida para o Chile.
Em SC parei em um pequeno museu na estrada no município de Irani, onde ocorreu a primeira batalha da chamada Guerra do Contestado (ou Guerra dos Pelados), que uniu diversos camponeses de SC contra o governo republicano no início do século XX.
Tal conflito foi fundamental na delimitação de terras entre o PR e SC.
Infelizmente, o pequeno museu estava fechado... Apenas pude ver o pequeno cemitério onde foram sepultados os mortos dessa batalha inclusive o líder dos revoltosos. Pareceu-me que tal cemitério é bastante freqüentado pela população local, pois vi várias lápides ornamentadas com flores ali colocadas recentemente.
Próximo à chamada Rodovia do Xisto no PR o asfalto é ruim, havia muitas obras e a estrada estava bastante cheia; já era noite e próximo a Curitiba a temperatura caiu drasticamente.
Em Curitiba além do frio intenso, o trânsito estava muito pesado, pois era véspera de feriado. Redobrei a atenção e foi um pouco difícil encontrar a saída para a Regis Bittencourt.
Parei em um posto para melhor me agasalhar e constatei que o Shampoo havia caído bem em cima das minhas luvas fechadas para o frio... Além disso, era complicado colocar a segunda pele para as pernas em um banheiro imundo. Tive que me contentar com um pulôver sob a jaqueta para seguir viagem.
Um vento constante me fez temer uma frente fria com chuvas, mas o percurso até Registro foi feito dentro do esperado; a Regis Bittencourt é uma rodovia duplicada e o asfalto melhorou muito, sendo seguro viajar a noite.
Cheguei exausto em Registro e logo encontrei um hotel bastante razoável. A temperatura também havia subido em SP, tornando a viagem menos sofrida, porém uma chuva fina reforçou minhas suspeitas de uma frente fria.
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